Chapa 1 - Integrar para Transformar
Mensagem 1:
Aos Docentes, Técnico-Administrativos e Estudantes da UFF
A UFF que queremos
Nos dias 8, 9 e 10 de abril, ocorrerá a Consulta Eleitoral para que a Comunidade escolha a Reitoria da UFF para o quadriênio 2014-2018. Como candidatos, submetemos à avaliação dos colegas estudantes, docentes e técnico-administrativos as questões que consideramos como desafios a serem superados. Compreendemos que, neste momento, torna-se imperativo pensar a evolução da UFF, ao longo do tempo, e os desafios que a ela se apresentam, antes de pensar as candidaturas.
Com pouco mais de 50 anos, a UFF avançou consideravelmente no desenvolvimento das suas funções de ensino, pesquisa e extensão, mesmo na ausência de um projeto institucional claro que lhe dê suporte e potencialize os esforços de seus docentes, técnico-administrativos (TAEs) e estudantes. Se, por um lado, esse esforço explicita uma trajetória de sucessos, por outro, ele também evidencia, por meio do seu caráter individual ou grupal, que sua concretização se deu de forma dissociada da Reitoria, tanto pela falta de um claro projeto institucional, quanto pela ausência de suporte para que o desenvolvimento ocorresse com a qualidade desejada.
Quando nos debruçamos sobre os entraves para um desenvolvimento mais integrado, verificamos serem muitos os desafios que se apresentam, tanto interna, quanto externamente. Urge, portanto, construir participativamente um projeto institucional, negociado no âmbito da diversidade que compõe a UFF, que potencialize as ações de indivíduos, dos grupos consolidados e emergentes, e comprometa a Reitoria com a sua viabilização, na perspectiva de consolidá-la como uma das melhores universidades do País.
Entre os desafios que identificamos necessários superar, destacamos, no plano local: a reduzida autonomia das Unidades e dos Departamentos; a excessiva dependência da Reitoria e de seus setores; a excessiva burocracia; a segmentação dos serviços; as insuficientes manutenções predial e de equipamentos; as aquisições de bens e serviços, com preços exorbitantes; o desrespeito às pessoas e suas necessidades profissionais; o desrespeito à institucionalidade; as relações internas, marcadas pelo tratamento relacional; a falta de garantia de condições dignas no campo da Administração, do Ensino e da Pesquisa; a ausência de um Estatuto consentâneo com a realidade; a falta de garantia quanto ao caráter público nas ações e relações institucionais; a centralização orçamentária e de execução financeira; a ausência de critérios para distribuição de recursos; a ausência de critérios claros para a participação institucional nos projetos de cooperação com a sociedade; o reduzido número de docentes para muitos cursos; as obras inacabadas; as instalações improvisadas; a falta de autonomia dos Conselhos Superiores, entre outros.
Acrescente-se a esse cenário interno, questões relacionadas à autonomia administrativa financeira e pedagógica; a diferenciação salarial entre IFES da mesma Região; a imagem da Instituição na Região; como também a tímida relação da Universidade com a sociedade em geral e com seus representantes eleitos no Executivo, Legislativo e Judiciário. Há, ainda, questões relacionadas ao financiamento e à internacionalização da pesquisa.
Identificar os desafios, os problemas graves com que a UFF se defronta, não tem por função desvalorizar os seus méritos. Na verdade, apesar dessas adversidades, a grande maioria da Comunidade, que expressa o que há de melhor no cientista, professor, acadêmico, aluno ou técnico dedicado, está plenamente ativa em seus laboratórios, salas de aula, grupos de pesquisa, projetos de extensão, realizando suas atividades acadêmicas com qualidade e excelência. Mas, com certeza, poderíamos estar muito melhor, se a Administração Central e a atividade acadêmica caminhassem orientadas pelo mesmo objetivo. Esse é o nosso principal desafio, é isso o que nos falta: ter uma Reitoria comprometida com a qualidade institucional.
Para superar esse desafio, teremos que negociar com todos os setores, respeitar suas singularidades, romper com o modelo de distribuição de cargos por critérios políticos, ter regras claras e acordadas coletivamente e promover a integração entre áreas.
Nosso objetivo, dada a importância e o porte da UFF, tem que ser o de estar entre as melhores do País. E, assim, avançar ainda mais para, efetivamente, cumprir com nossos compromissos de Ensino, Pesquisa, Extensão e Inovação com qualidade, com forte impacto no desenvolvimento científico, tecnológico, econômico, social e cultural do Estado e do País. Esse salto só será dado com a participação de todos no planejamento e na execução das ações que proporcionem o resgate institucional.
Nossas propostas para a próxima gestão foram construídas a partir dessa compreensão da UFF, da experiência que acumulamos em nossa trajetória institucional, de debates em diferentes fóruns institucionais e da observação de outras IES.
Para sua construção, tomamos como referência, também, os princípios que configuram a concepção de Universidade Pública, Autônoma, Democrática, Laica e de Qualidade, bem como a identificação dos principais desafios que se impõem para a UFF no contexto do sistema de ensino superior, de ciência e tecnologia, das artes e da cultura.
Nos dias 8, 9 e 10 de abril teremos que decidir democraticamente entre duas Chapas. A Chapa 1, composta por Palharini e Fabio, defende uma gestão onde a administração e as ações acadêmicas caminhem de modo solidário, orientadas pelas funções sociais da UFF, pelo seu caráter público, pelo respeito às pessoas, pelas regras acordadas coletivamente, pela profissionalização da gestão e pela integração acadêmica.
Vote Chapa 1 – Integrar para Transformar – Juntos, pela Universidade que queremos !!
Saudações Universitárias,
Francisco de Assis Palharini
Fabio Barboza Passos
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